Política

Rodrigo Maia diz que reforma tributária pode ser votada neste ano

Presidente da Câmara afirmou que projeto, assim como a PEC Emergencial, está entre as prioridades do Congresso Nacional

Por R7 11/09/2020 21h09
Rodrigo Maia diz que reforma tributária pode ser votada neste ano
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, durante sessão remota - Foto: Agência Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira (11) que a proposta que cria mecanismos para conter as despesas públicas e preservar a regra de ouro, a chamada de PEC Emergencial, e a PEC da reforma tributária são as que têm maiores chances de conclusão da votação ainda neste ano pelo Congresso Nacional.

A PEC Emergencial está em tramitação no Senado, enquanto a principal proposta de reforma tributária, relatada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), está na Câmara.

"Estamos agora afunilando, discutindo, o governo vai fazer uma campanha em favor da aprovação da reforma tributária e estamos também avançando na questão do texto do relator (Aguinaldo Ribeiro) para que, baseado no texto, a gente possa ter e, de forma concreta, discutir para aprovação na comissão e depois no plenário", disse ele, em entrevista a jornalistas na saída de um evento em São Paulo.

Maia disse que a prioridade é a PEC emergencial, destacando que ela é a "prioridade do Brasil", e que a reforma tributária "vem logo em seguida", mas também vai ter um impacto importante no crescimento do país nos próximos anos.

"A que faz o ambiente de negócios para o setor privado voltar a investir no Brasil é a reforma tributária e as despesas precisam estar controladas para que elas também não inviabilizem a sociedade brasileira. Com isso, emergencial e a tributária neste momento são as que a gente tem chances de terminar a sua votação neste ano ainda", destacou.

Recentemente, o governo do presidente Jair Bolsonaro enviou uma outra importante PEC para a Câmara, a da reforma administrativa, que muda regras sobre estabilidade, salários e benefícios de futuros servidores públicos dos Três Poderes.