Política

Marx vê reformas econômicas como importantes, mas destaca necessidade de alcance social

Jair Bolsonaro entregou nesta terça-feira (5) um pacote com três propostas de emenda à Constituição (PEC) que tratam de reformas econômicas

Por Assessoria 05/11/2019 16h04
Marx vê reformas econômicas como importantes, mas destaca necessidade de alcance social
Deputado federal Marx Beltrão (PSD) - Foto: Assessoria

O presidente da República, Jair Bolsonaro, entregou pessoalmente ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) nesta terça-feira (5) um pacote com três propostas de emenda à Constituição (PEC) que tratam de reformas econômicas. Além da PEC do Novo Pacto Federativo, foram entregues a PEC da Emergência Fiscal, ou PEC dos Gatilhos – que define gatilhos automáticos de contenção dos gastos públicos em caso de crise financeira na União, estados e municípios - e a PEC dos fundos, que revê a vinculação de receitas com 281 fundos públicos em vigor atualmente.

De acordo com o deputado federal Marx Beltrão (PSD), “as propostas são importantes e precisam de avaliação cautelosa e minuciosa do Congresso. Porém, cabe frisar que as reformas que estão em curso no Brasil nunca podem deixar de ter como meta primordial promover o desenvolvimento e a inclusão social de nosso povo. Não podemos enxergar somente números. Precisamos ver e compreender o impacto que estes números têm na vida de milhares de brasileiros. Reformar o estado é necessário, mas somente se o fim for este: melhorar a vida de quem mais precisa”, argumentou o deputado federal alagoano.

Durante o ato de entrega no gabinete da presidência do Senado, Guedes falou da descentralização de recursos públicos para estados e municípios. “Vemos hoje a transformação do estado para que possa fazer políticas públicas de forma descentralizada. Entre R$ 300 bilhões e R$ 400 bilhões serão transferidos aos entes nos próximos anos para políticas públicas. É melhor uma reforma onde a União tem R$ 800 bilhões e os estados e municípios estão fortalecidos do que uma em que os entes estão fora”, ressaltou Guedes.

Para Bolsonaro, o novo pacto federativo será aprovado no ano que vem. "Temos certeza de que, em pouco tempo, talvez início do ano que vem, meados do ano que vem, no máximo, essa proposta se tornará realidade", afirmou.