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Criança é vítima de queimadura de caravela na Praia de Maragogi

O Corpo de Bombeiros foi acionado para a ocorrência

Por Maurício Silva 27/09/2019 10h10
Criança é vítima de queimadura de caravela na Praia de Maragogi
Criança é vítima de queimadura de caravela na Praia de Maragogi - Foto: IguiEcologia

Uma criança sofreu queimaduras de uma caravela na Praia de Maragogi, no litoral Norte do Estado. O fato foi registrado na tarde desta quinta-feira (26), nas proximidades da avenida Senador Rui Palmeira, na Orla Marítima da cidade litorânea.

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) foi acionado para ocorrência por volta das 16h15 e quando os militares chegaram ao local encontraram o garoto de 12 anos de idade com as marcas de queimadura.

Os quatro militares do 2º Grupamento de Bombeiros Militar (2º GBM) fizeram o atendimento pré-hospitalar ainda na avenida Senador Rui Palmeira e encaminharam a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Santo Antônio, no Patum, na região central da cidade litorânea.

Caravela

A caravela portuguesa ou simplesmente caravela é um cnidário (são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo e tecidos verdadeiros). Na verdade não é nem mesmo um único animal é uma colônia composta de quatro animais com funções determinadas: pneumatóforo que é uma bolsa de ar que faz com que os outros membros da colônia boiem, os tentáculos, chamados de dactilozooides, os gastrozooides, que digerem os alimentos que os tentáculos pegam, e os gonozooides, responsáveis pela reprodução.

 A caravela portuguesa não nada, mas flutua. É também confundida com a água-viva. A caravela move-se pelos oceanos empurrada pelo vento e o pneumatóforo mantém-se à tona.

Debaixo da carapaça mole escondem-se tentáculos compridos, de até 20 metros, que têm cnidócitos venenosos. Estes cnidócitos são células urticantes, recheadas de filamentos que libertam as toxinas da Caravela-portuguesa, quando em contato com a pele, por exemplo. O veneno da Caravela-portuguesa provoca dores muito fortes, queimaduras que podem ser até de terceiro grau e em casos mais extremos, reações alérgicas graves acompanhadas de arritmias, náuseas e necrose do tecido. As queimaduras provocadas pelo contato com os tentáculos provocam cicatrizes, em alguns casos, permanentes.