Educação

Marx Beltrão apresenta ao MEC solução para vítimas do golpe do diploma

Deputado encaminhou proposta que sugere portaria para garantir diplomas

Por Maurício Silva 28/03/2019 09h09
Marx Beltrão apresenta ao MEC solução para vítimas do golpe do diploma
Marx Beltrão apresenta ao MEC solução para vítimas do golpe do diploma - Foto: Assessoria

O líder da bancada alagoana, deputado Marx Beltrão (PSD), apresentou, por meio de requerimento de indicação na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (27) uma proposta ao Ministério da Educação (MEC) que pode ser a solução para os milhares de estudantes alagoanos que foram vítimas do golpe do diploma.

De acordo com denuncia de estudantes que integram o movimento ‘Diploma Legal’, universitários alagoanos foram vítimas de um golpe que frauda diplomas de cursos superiores após a conclusão da graduação. A comissão afirma que mais de 20 mil pessoas de 92 municípios em Alagoas já tiveram prejuízos por cair na ação criminosa.

O deputado Marx Beltrão busca uma solução para o caso. “Por meio de requerimento de indicação, encaminhei ao Ministério da Educação uma proposta, que se for acatada, pode ser uma solução viável e rápida para reparar os danos sofridos por milhares de estudantes. Sugerimos a edição de uma portaria para garantir a emissão de diplomas dos alunos que já concluíram os seus cursos em faculdades que foram descredenciadas”, disse.

Para os que ainda estão cursando em faculdades descredenciadas, Beltrão também apontou uma solução. “Também apresentei outra normativa para efetuar transferência assistida de quem ainda não concluiu. O MEC já reconheceu diplomas em situação parecida na Faculdade Gama Filho, no Rio de Janeiro, e esse é um precedente que utilizamos tecnicamente para defender os alagoanos”, postou ele no Instagram.

As vítimas do ‘golpe do diploma’ são pessoas que pagaram mensalidades escolares, assistiram aulas em um curso supostamente de graduação e que ao final receberam diplomas sem validade das instituições promotoras dos cursos. Desde 2006, mais de 20 mil estudantes alagoanos cursaram graduação enganados por instituições de ensino superior que não tinham autorização para ofertá-la.