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Justiça solta Suzane Richthofen após ser presa em festa na 'saidinha'

Detenta passou por audiência de custódia no fórum de Tremembé (SP). Mais cedo, após denúncia anônima, PMs prenderam Suzane em casamento

Por R7 23/12/2018 09h09
Justiça solta Suzane Richthofen após ser presa em festa na 'saidinha'
Suzane Richthofen, condenada pela morte dos pais em outubro de 2002 - Foto: André Vieira

A Justiça decidiu, neste sábado (22), liberar Suzane von Richthofen após ela ser flagrada em uma festa de casamento em Taubaté (SP) mais cedo. A informação foi confirmada na noite deste sábado, em nota, pela SAP (Secretaria de Administração 

Ela havia recebido o benefício da saída temporária para passar o Natal e virada de ano em casa. No entanto, as regras da "saidinha" dizem que o preso não pode ir para outra cidade além da informada como local onde reside — no caso dela, São Paulo.

Neste sábado, a Polícia Militar de Taubaté recebeu uma denúncia anônima dizendo que Suzane estava em uma festa de casamento na cidade, que fica a cerca de 150 km de São Paulo. Ela foi apreendida e levada de volta à Penitenciária Feminina 2 de Tremembé.

Segundo a decisão da juíza Sueli Zeraik Oliveira Armani, da Vara de Execução Criminal de Taubaté, os policiais militares que levaram Suzane para ser presa novamente na penitenciária não apresentaram os documentos necessários para a Justiça. Por isso, o benefício da saída temporária dela deve ser mantido.

Ainda segundo a juíza, na decisão, "o simples fato da presa estar em um evento social nesta cidade não a faz descumpridora das imposições fixadas para o gozo do benefício". A magistrada ainda afirma que Suzane "vem sendo vítima, contante e reiteradamente, da saga de vingança de expressiva parcela da sociedade civil organizada".

Leia a nota da SAP na íntegra:

"A Secretaria da Administraçao Penitenciária informa que a presa Suzane Von Richthofen foi conduzida ao fórum de Taubaté e passou por audiência com o juiz de plantão.

Após a audiência foi reestabelecido o benefício da saída temporária.

Mais informações sobre a decisão devem ser questionadas ao judiciário."