Educação

Câmara de Jacuípe convoca sessão para votar reajuste dos professores

Acréscimo de 7% será votado na manhã desta terça-feira (26)

Por Maurício Silva 26/06/2018 07h07
Câmara de Jacuípe convoca sessão para votar reajuste dos professores
Prefeito Júnior Carro Véio enviou projeto para a Câmara - Foto: Cortesia ao 7Segundos

O presidente da Câmara Municipal de Jacuípe, José Luiz Henrique da Silva (PDT), convocou uma sessão extraordinária para votar o projeto de lei 09/2018, que trata do reajuste salarial em 7% dos professores do município. O ato está marcado para às 9h da manhã desta terça-feira (26), no Plenário Manoel Emiliano. A expectativa é que os docentes também compareçam ao evento.

O prefeito da cidade Amaro Ferreira Júnior (PDT), mais conhecido como “Júnior Carro Véio”, enviou o projeto na semana passada, mas o presidente da Casa Pedro Paulo Gonçalves Lins, José Luiz Henrique da Silva, alegou que o projeto chegou em cima da hora e o projeto não foi votado no último dia 19 de junho, porém, ele garantiu que seria votado essa semana.

Júnior Carro Véio está otimista para que o reajuste oferecido pela prefeitura da cidade da região Norte de Alagoas seja aprovado. “Estou muito otimista que o projeto seja aprovado para valorizar ainda mais os professores. Educação é prioridade no nosso governo”, declarou o prefeito.

No dia 28 de dezembro de 2017, o então ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou uma portaria que o piso salarial dos professores com jornada de 40 horas semanais passará para R$ 2.455,38 no ano de 2018. O reajuste é de 6,81% em relação ao piso de 2017, que foi de R$ 2.298,80.

A expectativa é que os nove parlamentares aprovem o projeto na sessão extraordinária. Pela proposta oferecida pela Prefeitura de Jacuípe, um professor com 40 horas semanais com mestrado pode ter um salário de até R$ 5.058,18; já um professor com nível especial magistério com a mesma carga horária terá rendimentos de R$ 2.257,23.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), de 2016, mais da metade dos Estados brasileiros não pagava o piso salarial aos professores. O piso é pago para profissionais com carga de 40 horas semanais, e ao menos nível médio.