Educação

Prefeitura de Jacuípe oferece 7% de reajuste aos professores

Proposta deve ser votada em sessão extraordinária na Câmara Municipal

Por Maurício Silva 21/06/2018 08h08
Prefeitura de Jacuípe oferece 7% de reajuste aos professores
Professores do município de Jacuípe terão 7% de reajuste - Foto: Arquivo/ Maurício Silva

O prefeito de Jacuípe, Amaro Ferreira Júnior (PDT), mais conhecido como “Júnior Carro Véio” ofereceu um reajuste de 7% para os professores do município da região Norte de Alagoas. O acréscimo deve ser votado em sessão extraordinária na Câmara de Vereadores na próxima semana.

O reajuste oferecido pela Secretaria Municipal de Educação foi discutido com os docentes do município e a proposta foi enviada para ser votada na Câmara Municipal de Jacuípe na última terça-feira (19), mas os parlamentares ainda não votaram o reajuste e entraram em recesso, mas prometem votar o reajuste em uma sessão extraordinária.

Em contato com o 7Segundos o prefeito Júnior Carro Véio foi taxativo. “Eu vou dá 7%”, sentenciou. No dia 28 de dezembro de 2017, o então ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou uma portaria que o piso salarial dos professores com jornada de 40 horas semanais passará para R$ 2.455,38 no ano de 2018. O reajuste é de 6,81% em relação ao piso de 2017, que foi de R$ 2.298,80.

O presidente da Câmara Municipal, José Luiz Henrique da Silva (PDT), disse que a proposta vai ser votada na próxima semana. “Infelizmente o projeto só chegou no último dia de sessão antes do recesso. Mas eu acredito no pensamento coletivo e vou convocar uma sessão extraordinária na segunda (25) ou na terça (26) para votar o projeto e não passa dessas datas para entrar em votação”, afirmou.

A expectativa é que os nove parlamentares aprovem o projeto na sessão extraordinária. Pela proposta oferecida pela Prefeitura de Jacuípe, um professor com 40 horas semanais com mestrado pode ter um salário de até R$ 5.058,18; já um professor com nível especial magistério com a mesma carga horária terá rendimentos de R$ 2.257,23.

Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), de 2016, mais da metade dos Estados brasileiros não pagava o piso salarial aos professores. O piso é pago para profissionais com carga de 40 horas semanais, e ao menos nível médio.