Transporte

Sindicato busca alternativa para transporte alternativo não parar em Alagoas

Decreto proíbe a circulação de veículos alternativos a partir de sexta-feira

Por Maurício Silva 17/03/2021 15h03
Sindicato busca alternativa para transporte alternativo não parar em Alagoas
Sindicato busca alternativa para transporte alternativo não parar em Alagoas - Foto: 7Segundos

O novo decreto estadual que trouxe mais restrições em todo o Estado foi recebido com apreensão pelos trabalhadores e usuários do transporte alternativo intermunicipal: é que o governador Renan Filho (MDB) decidiu proibir esse meio de translado por um período de 14 dias a partir desta sexta-feira (19). O Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas (Sintracomp/AL) busca uma alternativa para que o serviço não seja interrompido.

Depois de ficar mais de 150 parados no ano passado por conta das restrições impostas em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os trabalhadores temem mais uma vez que a crise afete o setor. Pelo decreto estadual que entra em vigor nesta sexta-feira (19) o governador determinou a interrupção do transporte alternativo pelo período de 14 dias.

O presidente do Sintracomp/AL, Maercio Ferreira, disse que o sindicato busca uma alternativa para que ninguém seja prejudicado. “Nós estamos tentando contato com a Agência Reguladora (Arsal) e o Gabinete Civil para juntos encontrarmos um meio de colaborarmos com o Estado nesse processo agora sem que interrompa 100% do transporte complementar, do transporte intermunicipal”, esclareceu.

Maercio Ferreira alegou que o transporte complementar passou a ser considerado serviço essencial em Alagoas. “Até porque existe uma lei estadual que deixou o transporte intermunicipal como serviço essencial e ele não pode parar 100%. Ele tem que operar. O mais agravante é que tudo está funcionando, com suas restrições, que são necessárias, e o povo precisa do transporte”, argumentou.

O Sindicato dos Transportadores Complementares de Passageiros de Alagoas teme que essa paralisação volte a trazer um velho problema: o transporte clandestino, onde, segundo a entidade, quem sai perdendo é a sociedade alagoana com a ilegalidade.

Ferreira acredita numa solução. “Até agora nós vamos continuar operando, mas eu acredito que até amanhã a gente tenha acontecido esse encontro, esse diálogo e aí vai ter uma solução definitiva para que não haja nenhum problema na estrada. Nós estamos em contato com a Arsal e Gabinete Civil para juntos encontrarmos uma solução para continuar operando”, concluiu.