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Advogado aciona OAB contra expressões de professor do Ifal Maragogi

Renato Bittencout também é acusado de doutrinação ideológica-partidária

Por Maurício Silva 11/10/2018 11h11
Advogado aciona OAB contra expressões de professor do Ifal Maragogi
Advogado Jadilson Brito vai procurar a OAB - Foto: Isac Silva/7Segundos

O advogado Jadilson Brito, da Silva & Brito Advocacia, afirmou que vai acionar nesta quinta-feira (11) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL) Seccional Alagoas, contra o professor de filosofia Renato Bittencout, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) campus Maragogi. Em áudio, o filosofo usou as expressões “escritório de beira de esquina” e “chave de cadeia”.

Jadilson Brito quer que o professor se retrate das expressões usadas no um áudio. Em entrevista ontem na rádio Maragogi FM, o advogado classificou as palavras ditas por Renato Bittencourt como lamentáveis.

O advogado disse que vai acionar a OAB. “Vou levar a notícia pra Comissão de Prerrogativas da OAB, para ver as medidas necessárias. Irei aguardar o prazo de dez dias para ver a manifestação do Ifal e só depois vou ver as medidas necessárias”, informou.

No áudio, o professor faz o seguinte comentário. “O documento foi redigido por um escritório de advocacia de Porto Calvo. Escritório de advocacia que eu imagino assim que seja bem assim: beira de esquina, chave de cadeia porque estava muito mal redigido, a p*** toda. Mas não deixa de ser uma espécie de ameaça”, declarou Bittencourt.

O advogado alega que o professor tentou diminuir o exercício da profissão, tentando atingi-lo e ainda, segundo ele, desqualificou o exercício da profissão. “Acho que ele quis diminuir a minha imagem, assim como a do escritório perante a coletividade”, disse.

 O caso

O pai de uma aluna denunciou que dois professores do Ifal Maragogi estão fazendo doutrinação ideológica-partidária e de ideologia de gênero na instituição. A acusação diz ainda que os professores de história faziam pública apologia a partidos de esquerda e em especial ao Partido dos Trabalhadores (PT). Os professores negaram a acusação. O Ifal abriu um processo administrativo para investigar a conduta dos professores.

Ouça o áudio completo:

Áudios

Entrevista com Fernando James